JULGAMENTO INESQUECÍVEL

Para ouvir o som clique no botão ao lado.
No final de 2005 enviei um email a amigos, contando sobre um julgamento que participei, cujo conteúdo humano poderia substituir o cartão de boas festas. O texto está abaixo. Depois recebi várias carinhosas mensagens de resposta, que também poderão ser lidas.

-----Mensagem original-----
De: iolovitch [mailto:iolovitch@via-rs.net]
Enviada em: terça-feira, 20 de dezembro de 2005 14:36
Para: ebia (alguns amigos com endereço eletrônico oculto)
Assunto: Dividindo a emoção com os amigos

O julgamento, foi muito especial, tanto que os desembargadores terminam falando na emoção que sentiram.

Como também vivi esta emoção, quero dividi-la com os amigos.

O processo narra uma bonita história e a recuperação de uma pessoa, que passou por momentos difíceis e a quem tive o privilégio de ajudar.

É um belo tema para esse período de festas e de renovação de esperanças.

Transcrevo alguns trechos do acórdão da 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, na apelação cível nº 000000000000, provido por unanimidade:

 

"Aqui se deve preservar o princípio da vida e o sagrado direito ao seu recomeço, ao reformar a sentença em julgamento que solidifica a esperança que foi vencedora...através da luta do autor e da persistência de seu procurador, o culto e sensível Dr. Léo Iolovitch, nome que honra a classe dos advogados e que não mediu esforços, como de hábito, no cumprimento do mandato outorgado". Des. Branco Cardoso

 

"Sou juiz há 30 anos...milhares de processos julgados... mas são fatos como deste julgamento que me fazem resistir aos acenos de fora para a aposentadoria, já que me sobram 8 anos". Des. Wellington Barros

"o Direito servindo à vida, e não a vida servindo ao Direito.
...também teço, como Vossa Excelência, os merecidos elogios ao patrono do apelante pelo denodo com que se houve na defesa de seu cliente". Juiz convocado Miguel A. da Silva

 

O trecho final diz assim:

 

"se a sensibilidade ditou este julgamento, não podemos esquecer que tudo isso começou com a sensibilidade do advogado, que lutou, na premência do tempo no fim do ano de 2003, com a sua cultura, coma sua sensibilidade, com a sua insistência e também pelo esforço da parte, que teve toda esta força para se recuperar.
Agradeço também ao Dr. Léo Iolovitch pelo pedido de preferência, que proporcionou não eventual brilho de um ou de outro, mas para que a platéia tivesse conhecimento de que há casos em que a sensibilidade deve prevalecer, e que se constate que eu, com 32 anos, que o Des. Wellington, com 30 anos, o Dr. Miguel Ângelo , com 18 anos, ainda, graças a Deus, temos a possibilidade de nos emocionar“.

Com a curiosidade estimulada pelos trechos transcritos, fica o convite, quem quiser ler toda a decisão, pode ver a cópia oficial, extraída do site do Tribunal de Justiça.

A emoção vivida neste processo me entusiasma e, é tomado por ela, que formulo ao amigo votos de um feliz 2006, desejando que todos seus desejos se tornem realidade.

Léo Iolovitch 

• Clique aqui e leia a íntegra da decisão.
• Manifestações sobre o julgamento podem ser lidas clicando aqui

  

Música: Fortissimo – Rita Pavone



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